Aqui entre nós, você em algum momento, já abriu mão do seguro-viagem, achando que era só mais uma “venda casada”?
Os últimos levantamentos da Embratur mostram, que os turistas brasileiros não tem hábito de adquirir o seguro, ao fazer viagens em território nacional– e o principal motivo é custo!
Aqui na viaje mais club, temos como premissa orientar nossos clientes, de que, assim como o seguro do carro, o seguro saúde, o seguro-viagem é uma forma de lidar com possíveis imprevistos, de maneira mais fácil, com suporte para a resolução no menor tempo possível.
O custo do seguro, é relativamente baixo comparado com suas coberturas.
Os seguros em sua maioria têm cobertura para tudo, desde atendimentos mais simples como:
Danos e extravio de malas, atendimento médico de urgência e especializado, atendimento odontológico, cobertura para gastos com farmácia, retorno antecipado. Até coberturas extremas em casos de calamidade no destino ou no local de origem, traslados em caso de morte acidental e muitos outros!
Já quando a viagem é Internacional, o comportamento é outro!
86% dos brasileiros em viagem ao exterior, adquirem o seguro-viagem.
Em parte, porque a entrada em alguns países está condicionada a ter uma apólice válida, e pelo receio em ter gastos não esperados em moedas diferentes, e em sua maioria sem a possibilidade de parcelamento.
Mas sou obrigado(a) a ter um seguro para viajar?
Não. O seguro-viagem é uma escolha do passageiro, pode ser adquirido através de agencias de turismo sérias e homologadas pelo Ministério do Turismo, e também em alguns emissores de cartão de crédito.
Mas, se eu pudesse te dar um conselho, seria: Faça! O custo em relação ao valor da viagem, normalmente não chega a 5%, optando por emitir junto com os demais serviços, é possível parcelamento.
Imagine ter aquelas sonhadas férias arruinadas por problemas que poderiam ser evitados, ou rapidamente resolvidos, caso você tivesse uma apólice valida?
Quando o assunto é segurança – o risco não compensa!
Fizemos um compilado das principais dúvidas quanto a seguro-viagem, vamos te contar a seguir:
– Já tenho plano de saúde, então não vejo motivos para contratar seguro-viagem!
A orientação segue a mesma. Os planos de saúde em alguns casos possuem limitações geográficas e territoriais, tem também a questão da rede de aceitação, e outros custos que não envolvem o atendimento médico em si, como medicamentos, o deslocamento até o centro médico, exames complementares, e até cobertura para um retorno antecipado se for o caso.
Portanto, o fato de ter um plano de saúde vigente é ótimo, mas não exclui completamente a necessidade de ter uma apólice de seguro-viagem, por justamente não ter as mesmas coberturas.
Em caso de danos ou extravio de bagagem, tenho cobertura? Como fazer?
Essa pergunta é campeã por aqui, visto que infelizmente, as cias aéreas não costumam ter muito zelo com nossa bagagem.
A orientação é sempre seguir o seguinte fluxo:
- Ir ao balcão da cia aérea, e abrir o chamado de dano, ou extravio.
- Com o protocolo em mãos, e a tratativa passada pela cia aérea – normalmente em caso de dano, eles oferecem algum valor em voucher para utilizar em próximas emissões, mas infelizmente a mala precisa estar muito danificada para que eles assumam o custo.
Em caso de extravio, informar o endereço de sua hospedagem e aguardar o retorno da cia aérea – é dever da cia aérea levar a bagagem até o passageiro, fique atento.
- Acionar o seguro-viagem através de telefone – ele vai ter a cobertura contratada independente da cia aérea ter se responsabilizado financeiramente pelo dano. A apólice sempre vai prever um valor para danos, e outro para o extravio da bagagem – alguns tipos de seguro inclusive direcionam o segurado ao local de compras mais próximo, para compra de itens de primeira necessidade.
Tive uma emergência médica durante um passeio, o que fazer?
A orientação é entrar em contato com a seguradora o mais rápido possível, e explicar o ocorrido.
Caso seja necessário algum transporte especial, a seguradora vai providenciar e/ou orientar a melhor solução em caso de locais remotos – para que o atendimento ocorra no menor espaço de tempo.
Normalmente nesse contato inicial, a seguradora já informa pra qual hospital ir, e o time do hospital já é orientado a emitir as cobranças diretamente para a seguradora, evitando que você tenha gastos desnecessários.
O mesmo ocorre para medicamentos, exames complementares.
Caso o segurado opte por pagar por qualquer serviço coberto, o mesmo informa a seguradora, e após a finalização de atendimento envia toda a documentação, e a seguradora reembolsa o valor gasto – até o valor máximo da cobertura da apólice contratada.
Se, em função de emergência médica, ou demais casos listados acima, o passageiro precisar retornar a sua origem antecipadamente, ou precisar que uma outra pessoa se desloque para buscá-lo, o seguro também tem cobertura.
A contratação do seguro é feita de acordo com o período da viagem?
Sim! A apólice sempre precisa estar vigente do primeiro dia da viagem – o deslocamento ao destino, até o dia em que você retorna a origem – por exemplo, se a viagem tem 12 horas de duração, seu embarque de volta foi dia 10, mas você só chega em sua origem no dia 11, o seguro precisa estar com a validade até o dia 11, pois o retorno faz parte da viagem.
O assunto sempre rende, e na dúvida, fale com um de nossos especialistas, e tenha todas as informações necessárias para tomar a melhor decisão.